domingo, 15 de janeiro de 2012

NAÇÃO POTIGUAR


Objetivando promover meios de criação, circulação e recepção da cultura no RN, O Scriptorin em parceria com a Fundação Hélio Galvão, idealizou o Projeto Nação Potiguar, cujos resultados se evidenciam na efervescência cultural que tomou conta da capital do estado a partir da comemoração, em 1999, dos 400 anos de fundação da Cidade do Natal. Selecionam-se produções artísticas e culturais cujo sentido seja o fortalecimento da tradição potiguar: releituras, produções críticas, revelações, registros, comemorações cuja identidade reclama visibilidade no lastro cultural brasileiro.
Este Projeto, nome de nação. Raiz e sopro vital, processo. Motivo de orgulho Potiguar.

FONTEhttp://www.orkut.com/Community?cmm=4394458

1999 - Nação Potiguar


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quinta-feira, 12 de janeiro de 2012

MIRABÔ DANTAS

Mirabô Dantas é cantor, compositor e escritor. Potiguar, morou no Rio de Janeiro nas décadas de 80 e 90 e foi presidente do sindicato dos músicos. Gravou um compacto pela CBS, ainda em vinil, e lançou, em 2007, o seu primeiro CD, de forma independente. Junto com o CD, Mirabô lançou seu livro de memórias musicais: “Umas histórias, outras canções”.

A primeira faixa do CD, “Colando a boca no teu rosto”, foi gravada também por Fagner em seu mais recente CD, “Fortaleza”, no qual divide o vocal com Zeca Baleiro. “Mares Potiguares” é um significativo resumo da obra de Mirabô, principalmente suas parcerias com o baiano Capinan. Destaque para a bela “Nunca mais”, música de Mirabô sobre poema de Auta de Souza.

A produção do disco é de Jorge Lima e os músicos que participam do disco são Jorge Lima, Marco França, Jr. Primata, Joca Costa, Erick von Sohsten, Marcelo Tinoco, William da Costa, Faisal Hussein, Philipp Diego, Jubileu, Paulo Sarkis, Diana Alves, Costinha e Alexandre Johnson. Nos vocais: Rachel Grossmann, Juliana Queiroz, Tiquinha, Angela Castro e Victor Queiroz .

MIRABÔ - MARES POTIGUARES

1-Colando a boca no teu rosto (Mirabô/Capinan) - Part. de Fagner
2-Mares potiguares (Mirabô/Capinan)
3-Teu amor (Mirabô/Paulo George)
4-A quem interessar possa (Mirabô/Nêumanne Pinto/Leandro G. Barros)
5-Viço (Mirabô/Claudio Leal)
6-Fado (Mirabô/Nêumanne Pinto/Leandro Barros)
7-Pra te esquecer (Mirabô/Mauricio Tapajós)
8-Estrela D'Alva (Mirabô/Capinan)
9-Toda mulher (Mirabô/Marcos Silva)
10-Nunca mais (Mirabô)

Um trecho do livro “Umas histórias, outras canções”:

“Chegando e Cantando”

“Em 1975, eu havia deixado Natal para ir morar em São Paulo. Já estava ali há mais de um ano e não conseguia me adaptar à cidade. Nos meus momentos de reflexão, eu não me via ali, apesar de ter consciência de que aquela cidade era o maior centro cultural e econômico do país. Às vezes, tentava me convencer a ficar, lembrando-me de que muitos movimentos de vanguarda nasceram ali: a semana de arte moderna, o tropicalismo, o teatro de Zé Celso, as produções teatrais como O Balcão, etc. Mas eu me acostumara com o calor de Natal e naquele momento eu sentia frio. Um frio que ia além do corpo. Um frio na alma. Apesar do apoio moral vindo do poeta e parceiro musical, o jornalista Dailor Varela, responsável pela minha ida para aquela capital, chegou um dia que não deu mais para ficar. Apoiado por Odaíres, com quem estava casado na época, juntei os poucos trapos que tínhamos e, com nosso filho, Carlo Gil, nos mandamos para o Rio de Janeiro, onde moravam suas irmãs Grace (já com emprego certo) e Terezinha de Jesus, que estava tentando consolidar sua carreira de cantora, o que realmente aconteceu. Terezinha, algum tempo depois, chegou a ser contratada pela gravadora CBS onde ainda gravou cinco discos, todos eles contendo, além de outras, uma música de minha autoria em parceria com o poeta e amigo José Carlos Capinan.” ...
“Naqueles primeiros dias de Rio de Janeiro, fui ao teatro João Caetano a fim de ver um show beneficente, daqueles em que vários artistas se apresentam, cada um cantando um número limitado de músicas. Vários artistas já consagrados no cenário musical brasileiro iam se apresentar. Terezinha, com quem eu tinha ido, ao ver o compositor Geraldo Azevedo, de quem já era amiga, tratou logo de nos apresentar, embora nós já soubéssemos algumas coisas um do outro, pois tínhamos um amigo em comum, o escritor pernambucano Jomard Muniz de Brito, o qual, sempre que vinha a Natal, falava de Geraldo para mim e vice-versa. Enfim, já nos conhecíamos, faltava era ficarmos cara a cara. Geraldo, depois de um abraço demorado e sincero, foi logo me perguntando:
– Vai cantar, velho?
– Claro que não! Estou chegando agora... O que é que eu vou fazer no meio de tanta estrela? Ainda mais num teatro desses... No Rio de Janeiro... Tá doido? – Eu disse.
– E eu? Você acha que sou esse famoso todo? Estou começando agora – completou. E continuamos ali conversando. Eu feliz por ter finalmente conhecido aquela pessoa que todos os amigos tem como um grande companheiro.

Continuávamos tagarelando ali atrás do palco, quando o produtor do espetáculo chegou perto de nós e falou para Geraldo que o show ia começar e ele seria um dos primeiros a se apresentar. A essa altura, o compositor de Caravana pediu para que eu ficasse ali, pois continuaríamos a conversa depois de sua apresentação. Dali mesmo detrás do palco e ao lado de outros cantores participantes do evento, fiquei assistindo a tudo com certo olhar de deslumbramento. O show foi iniciado. Cada artista a se apresentar cantava três músicas e em seguida ia chamando o próximo.
Chegou finalmente a vez de Geraldo Azevedo que, depois de cantar duas músicas, falou para a platéia que o ouvia atenta:
– Gente! Eu, como todos os que se apresentaram até agora, teria que cantar três músicas. Mas acabei de conhecer um cara que já era meu amigo há muito tempo, embora nunca tivéssemos nos encontrado. Ele é do Rio Grande do Norte, é compositor e recém-chegado ao Rio. Vai cantar a terceira música a que tenho direito. E me anunciou.
Entrei naquele palco meio que no susto. Recebi o violão das mãos de Geraldo e cantei A Quem Interessar Possa, uma canção que fiz em parceria com o paraibano José Nêumanne Pinto (atualmente comentarista político do telejornal do SBT) sobre um cordel de Leandro Gomes de Barros e uma citação de Oswald de Andrade que diz:

Saibam quantos
Esta canção ouvirem
Que te amo
Do amor maior
Que possível for

Tomo tua mão
Não sou seu amo e senhor
Sou só teu amor
E és meu amor também

Mil cento e vinte anos
Eu vivi no abandono
Porém quem ama tem força
Vence fome, sede e sono
O amor nasce no mundo
Já destinado ao seu dono

O público, que lotava o teatro João Caetano, foi mais do que generoso comigo: não só me aplaudiu bastante como ainda me fez cantar mais uma. Geraldo voltou ao palco, me abraçou e, além de ser aplaudidíssimo pelo gesto, também cantou finalmente a terceira música a que tinha direito, lógico, a pedido da calorosa platéia. Foi assim a minha primeira apresentação no Rio de Janeiro.”
(Trecho retirado do livro “Umas histórias, outras canções” de Mirabô Dantas, Natal, RN – 2007 – Págs. 37 a 39.)
Contatos com Mirabô para adquirir o livro e o CD Mares Potiguares: mirabo.potiguar@hotmail.com




O documentário é sobre as trilhas sonoras para o cinema, com a participação luxuosa de Mirabô.

2005 - Auto do Natal - Jesus de Natal - Mirabô Dantas


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2007 - Mares Potiguares


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domingo, 1 de janeiro de 2012

ADEMILDE FONSECA


Nasceu na localidade de Pirituba, no município de Macaíba, no estado do Rio Grande do Norte. Aos quatro anos de idade, foi viver com a família em Natal (RN) onde morou até o início da década de 1940. Desde criança gostava de cantar. Ainda na adolescência, começou a se interessar pelas serestas e travou conhecimento com músicos locais. Pouco mais tarde se casou com um desses seresteiros, Naldimar Gedeão Delfino. Com ele se mudou para o Rio de Janeiro em 1941. Seu nome oficial mudou sofreu duas alterações ao longo da vida. Foi registrada como Ademilde Ferreira da Fonseca. Ao casar com o violonista Naldimar Gideão Delfino mudou o nome para Ademilde Fonseca Delfino. Ao separar-se de Naldimar, adotou o nome artístico de Ademilde Fonseca como seu nome documental. Recebeu do instrumentista Benedito Lacerda o título de "Rainha do chorinho".

Em 1942, se apresentou no programa Papel Carbono, de Renato Murce. No mesmo ano, acompanhada pelo regional de Benedito Lacerda interpretou durante uma festa o choro "Tico-Tico no Fubá", de Zequinha de Abreu, com letra de Eurico Barreiros. O flautista gostou tanto de sua interpretação que tomou a iniciativa de levá-la aos estúdios da gravadora Columbia, na época dirigida pelo compositor João de Barro (Braguinha). Sua estréia em disco aconteceu em agosto de 1942, num 78 rpm que trazia o choro "Tico-Tico no Fubá" e o samba "Voltei pro morro", de Benedito Lacerda e Darci de Oliveira. Foi a primeira vez que o choro de Zequinha de Abreu composto em 1917, era gravado com a letra escrita por Eurico Barreiros após a morte do compositor. No mesmo ano, gravou os sambas "Racionamento", de Caio Lemos e Humberto Teixeira e, com Lauro Borges, "Altiva América", de Esdras Falcão e Humberto Teixeira. No ano seguinte, gravou os choros "Apanhei-te, cavaquinho", de Ernesto Nazareth, com letra de Darci de Oliveira e Benedito Lacerda, e "Urubu malandro", de motivo popular, com arranjos de Lourival de Carvalho e versos de João de Barro, com acompanhamento de Benedito Lacerda e seu conjunto regional. Desde então, passou a ser conhecida como cantora identificada com o gênero que a consagraria: o choro. Passou a ser reconhecida como "Rainha do Choro". Em 1943, assinou contrato com a Continental, que relançou seus primeiros discos. Em 1944, gravou o samba "Brinque a vontade!...", de Osvaldo dos Santos, Odaurico Mota e Antônio Ferreira da Silva e a marcha "Os narigudos", de Banedito Lacerda e Haroldo Lobo. No mesmo ano, lançou os choros "Dinorá" e "É de amargar", ambos da dupla Darci de Oliveira e Benedito Lacerda. Ainda no mesmo ano, foi contratada pela Rádio Tupi, apresentando-se com os regionais de Claudionor Cruz e Rogério Guimarães. Em 1945, gravou os choros "O que vier eu traço", de Osvaldo dos Santos e Zé Maria e "Xem-em-ém", de Geraldo Medeiros e Nestor de Holanda. No mesmo ano, gravou em ritmo de choro a polca "Rato", de Claudino da Costa e Casimiro Rocha. Da gravação fez parte o violonista Garoto com o conjunto Bossa Clube. Em 1946, gravou o samba "Estava quase adormecendo", de João de Deus e Sebastião Figueiredo e o choro "Sonoroso", de Del Loro e K-Ximbinho, que foi um de seus sucessos. Voltou a gravar apenas dois anos depois, quando registrou os choros "Vou me acabar", de Altamiro Carrilho e Pereira Costa e "Sonhando", de K-Ximbinho e Del Loro. Voltou a ficar dois anos sem gravar e em 1950, lançou a marcha "João Paulino" e o samba "Adeus, vou-me embora", ambas as composições de autoria de Alberto Ribeiro e José Maria de Abreu. No mesmo ano, suas gravações para "Brasileirinho", de Waldir Azevedo e Pereira da Costa e "Teco-teco", de Pereira da Costa e Milton Vilela resultaram em enorme sucesso, sendo acompanhada nas duas composições pelo regional de Waldir Azevedo. Ainda no mesmo ano, assinou com a Todamérica, onde estreou com os choros "Molengo", de Severino Araújo e Aldo Cabral e "Derrubando violões", de Carioca. Em 1951, gravou os baiões "Delicado", de Waldir Azevedo e Ari Vieira, uma de suas gravações mais marcante e "Arrasta-pé", de Rafael de Carvalho. No mesmo ano, gravou dois clássicos do repertório do choro: "Galo garnizé", de Antônio Almeida, Luiz Gonzaga e Miguel Lima e "Pedacinhos do céu", de Waldir Azevedo, com letra de Miguel Lima. Em 1952, gravou o samba "Só você", de Bruno Gomes e Ivo Santos e o "Baião em Cuba", de Pedroca e Miguel Lima. No mesmo ano, seguiu para a França com a Orquestra Tabajara, de Severino Araújo, participando de um espetáculo em Paris produzido pelo jornalista Assis Chateaubriand, dono dos Diários Associados. Em 1953, gravou o choro "Vaidoso", de Poly e Juraci Rago, os baiões "Turista", de Poly e Geraldo Blota e "Meu Cariri", de Dilu Melo e Rosil Cavalcânti e a marcha " Uma casa brasileira", de Wilson Batista e Everardo de Barros. A partir de 1954, na Rádio Nacional, passou a apresentar-se com os regionais de Canhoto, Jacob do Bandolim e Pixinguinha e também com as orquestras de Radamés Gnattali e do maestro Chiquinho. Também em 1954, gravou a polca "Pinicadinho", da dupla Jararaca e Ratinho e o baião "Tem 20 centavos aí?", de Zé Tinoco. Em 1955, gravou o maxixe "Rio antigo", de Altamiro Carrilho e Augusto Mesquita e o choro "Saliente", de Altamiro Carrilho e Armando Nunes. No mesmo ano, transferiu-se para a Odeon e lançou os choros "Polichinelo", de Gadé e Almanir Grego e "Na vara do trombone", de Gomes Filho. No ano seguinte, gravou o samba "Império serrano", de Lobo, Hinha e Amorim Roxo e a marcha "Me leva", de Arsênio de Carvalho. Em 1956, gravou, entre outros: o "Xote do Totó", de Arsênio de Carvalho e Nelson Sampaio; o choro "Acariciando", de Abel Ferreira e Lourival Faissal; o baião "A situação", de Miguel Lima e Gil Lima e a toada "Procurando você", de Catulo de Paula e Fernando Lopes. Em 1957, gravou o samba "Telhado de vidro", de Marino Pinto e Mário Rossi. No mesmo ano, ficou em terceiro lugar no concurso para a escolha da "Rainha e Rei do Rádio" com 100.445 votos. Em 1958, gravou o LP "À la Miranda", no qual interpretou músicas que foram sucessos na voz da "Pequena Notável", como "Camisa listada", "Uva de caminhão" e "Recenceamento", todas de Assis Valente. Em 1959, gravou o samba "Na Baixa do Sapateiro", de Ary Barroso. No mesmo ano, assinou contrato com a Philis e lançou o LP "Voz + Ritmo = Ademilde Fonseca" com destaque para "Tá vendo", de Antônio Almeida; "Se eu te perdesse", de Marino Pinto e Vadico; "Boato", de João Roberto Kelly e "13 de maio", de René Bittencourt. No ano seguinte, gravou o LP "Choros famosos", cantando uma série de choros clássicos como "Carinhoso", de Pixinguinha e João de Barro, "Pedacinhos do céu", de Waldir Azevedo e Miguel Lima, "Apanhei-te cavaquinho", de Benedito Lacerda, Darci e Oliveira e Ernesto Nazareth e "Comigo é assim", de José Menezes e Luiz Bittencourt. Em 1961, gravou o samba "De apito na boca", de Bidu Reis e Murilo Latini e a marcha "É o que ela quer", de J. Cascata e Luiz Bittencourt. Em 1962, gravou as marchas "Pé de meia", de Luiz de França e Nahum Luiz e "Quem resolve é a mulher", de Luiz Bittencourt e Bidu Reis. Excursionou pela Espanha e por Portugal em 1964, juntamente com o cantor Francisco Egídio. Em Lisboa, permaneceu em cartaz durante cerca de seis meses. Em 1967, interpretou o choro de Pixinguinha e Hermínio Bello de Carvalho "Fala baixinho" no II Festival Internacional da Canção (FIC), da TV Globo. Na década de 1970, apresentou-se em shows no Teatro Opinião no Rio de Janeiro e lançou um LP pela gravadora Top Tape, em 1975. Neste disco destaca-se a faixa "Títulos de Nobreza", que tem também o nome de "Ademilde no Choro". Trata-se de um presente para a cantora da dupla de compositores João Bosco e Aldir Blanc. A letra se refere a diversos títulos de choros, muitos deles gravados anteriormente por ela própria. Este disco, que marcou o retorno da cantora às gravações tinha ainda as faixas "Choro chorão", de Martinho da Vila, "Meu sonho", de Paulinho da Viola e "Amor sem preconceito", de Paulinho da Viola e Candeia. Em 1997, integrou-se ao conjunto As Eternas Cantoras do Rádio ao lado de Carmélia Alves, Violeta Cavalcanti e Ellen de Lima. Em 1999, recebeu a Medalha de Mérito Pedro Ernesto, a mais alta comenda concedida pela Câmara Municipal do Rio de Janeiro. Em 2001, participou do CD "Café Brasil", produzido por Rildo Hora, ao lado de Marisa Monte, Paulinho da Viola, Martinho da Vila, Henrique Cazes, Leila Pinheiro e o conjunto Época de Ouro, entre outros. Admirada no Brasil e no exterior, uma prova disso pode ser dada pela admiração da cantora japonesa Yoshimi Nakayama que tendo obtido (no Japão) um CD de Ademilde, decorou as letras, sem saber o significado das palavras, veio ao Brasil e passou a cantá-las em seus shows; posteriormente, Yoshimi veio ao Brasil para conhecer Ademilde que a recebeu em sua casa e lhe ensinou, além do significado das palavras das músicas do seu repertório, diversos segredos da sua interpretação. Yoshimi fez uma gravação no Rio de Janeiro, cantando junto com Ademilde e acompanhada pelo violonista (7 cordas) Walter Silva (Waltinho) e fez algumas apresentações, junta com Ademilde, no Restaurante Panorama no Leblon. A partir de 2004, passou a se apresentar sempre em companhia da sua filha única Eymar Fonseca. Entre as apresentações mais marcantes das duas juntas, destacam-se os festivais do choro "Na Cadência do Choro", no Circo Voador, em 2005, e a "A Noite do Chorinho", em Conservatória, em 2007, e o show "De Mãe para Filha", realizado na sala Baden Powell, em maio de 2008. Ainda em 2005, foi a grande homenageada do festival "Na cadência do choro" realizado no Circo Voador envento no qual se apresentou em duas noites, na primeira acompanhada pelo flautista Altamiro Carrilho, e na segunda, pelo grupo Noites Cariocas. Foi homenageada pela Escola de Samba Imperatriz Alecrinense, em Natal, RN, que desfilou, no Carnaval de 2007, tendo como tema a sua história -- ``Saudação da Imperatriz a uma Rainha (Ademilde Fonseca )". Ainda em 2008, recebeu convite da cantora Carmélia Alves para voltar a integrar o grupo "Cantoras do Rádio", o que aceitou.

Cantora de importância fundamental na música popular brasileira, e particularmente para o desenvolvimento do choro. Até o seu surgimento, o choro não era para ser cantado e era considerado como um gênero exclusivo dos instrumentistas.

1951 - Toda América - 78 RPM


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1959 - Voz + ritmo = Ademilde Fonseca


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http://www.mediafire.com/download.php?2628ti3tbj7rf7e

1960 - Choros famosos


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1975 - A rainha do chorinho


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1975 - Ademilde Fonseca


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1977 - A rainha Ademilde e Seus Chorões Maravilhosos


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http://www.mediafire.com/download.php?ft0b0lvgapi9md5

1987 - Heleninha Costa - Lamartine Babo - Ademilde Fonseca - Coleção de Ouro Nº 29 Collector´s Editora


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http://www.mediafire.com/download.php?1li979t9k27ai1w

2001 - Programa Ensaio


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