quinta-feira, 31 de março de 2011

ARLENO FARIAS

FUSÃO, TRADIÇÃO E MODERNIDADE. Arleno Farias é um digno seguidor da linha evolutiva da música popular brasileira. Nascido no Rio Grande do Norte, passou por vários estágios, em uma fértil trajetória musical. Sua idéia foi registrar todos esses rumos, todas essas fusões, todas essas vertentes, na gravação ao vivo de seu primeiro DVD, que ocorreu no dia 19 de setembro de 2007, no palco do Sesc Pompéia, São Paulo – SP, por sinal, espaço sempre aberto à inovação e aos artistas mais criativos. No show, o cantor, compositor e músico potiguar deu uma geral no repertório de seus quatro CDs, incluiu canções novas e também recebeu convidados marcantes. Chico César, em “Sanfoninha”, Tato, do grupo Falamansa, em “Homem de Aço”, e Roberto Pinheiro, integrante do Trio Virgulino, em “Relaxa”. Também entrou na escalação Chico Ceará e alguém muito especial, ninguém menos do que seu pai, o repentista e forrozeiro Arnaldo Farias. “Procuro fazer uma mistura das coisas de que gosto, trazer para o universo da música nordestina, que é a base do que faço, ritmos com rap, trance, reggae, rock, nada em estado puro, sempre na base da mistura”, define. No início do show, mostrou sua técnica própria de tocar violão, que denominou “violão percussivo”, na qual se vale até de caneta para tirar sons diferenciados do instrumento. Depois, veio a banda, DJ, convidados.....Um lindo show, e o DVD, que também trará making of e outras atrações, está previsto para sair ainda este ano. Arleno Farias não nega as raízes, pois é filho de um repentista e forrozeiro do primeiro time, Arnaldo Farias. No início, o jovem só ouvia o rock de Titãs, Legião Urbana e Guns “N” Roses. Ao viajar em companhia do pai, passou a prestar atenção em forró, coco, baião e outros ritmos nordestinos, além de virar fã de artistas como Alceu Valença e Geraldo Azevedo, entre outros. Em 1992, mudou-se para Natal, onde sua carreira musical passou a ganhar força. Com o primeiro disco, Atlântida do Sertão (1998), lançado pela via independente, ganhou popularidade na terra natal, e recebeu incentivos para se mudar para São Paulo, o que se concretizou em 2000. O grande público tomou conhecimento de seu trabalho em 2002, quando a música “Bicho do Mato” entrou na trilha sonora da novela global Esperança, de Benedito Ruy Barbosa. Em 2006, repetiu a dose, desta vez com a música “Mistérios da Vida”, na trilha de Sinhá Moça. Arleno conquistou muitos fãs no meio do forró universitário, e também entre os fãs de MPB, graças a discos como Receita de Poesia (pela Indie Records) e Forró MPB (no qual misturava forró universitário e MPB). Em Estúdio Ao Vivo, seu quarto disco, mostrou no formato violão e voz sua habilidade e originalidade com o instrumento. O DVD ao vivo (Seu trabalho mais amplo em se tratando de estilo musical), que também será lançado no formato CD, surge como a possibilidade de consolidar sua carreira em grande estilo. “Busco a respeitabilidade, poder representar a evolução natural da música nordestina, estou me preparando, aos 30 anos, para levar adiante essa linha de Alceu Valença, Lenine, desses artistas, estar à altura deles”. Afirma.

1998 - Atlântida do sertão

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2007 - Forrómpb

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? - Estúdio ao vivo

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terça-feira, 29 de março de 2011

BABAL

Nasceu em Natal/RN, no dia 17 de fevereiro, primeiro dia de carnaval de 1957, às 7h25. Na década de setenta iniciou sua caminhada pela música participando de apresentações em escolas, centros comunitários e festivais. A paixão pela música veio através do seu irmão eri galvão, que lhe fez chegar aos ouvidos canções dos beatles,um grupo musical que trazia na sua bagagem uma informação que encantava o mundo.

Escutou todos os ritmos e estilos possíveis na amplificadora rio grande, o repertório variava de waldick soriano à gonzagão, passando por jackson do pandeiro, carlos alberto, marinez e sua gente e vários outros. Este era o coquetel que aos poucos ficou gravado na sua memória e o influenciou muito na sua formação musical.Na década de oitenta, participou da banda flor de cactus, banda que emigrou de natal para o rio de janeiro onde gravou o segundo disco pela gravadora rca. Lá, no rio de janeiro, conheceu vários artistas teve vários parceiros, desenvolveu trabalhos sempre levando sua música como informação maior do que fora fazer naquela cidade. Geraldo azevedo, joanna, zé ramalho, lenine, bráulio tavares, beto fae, petrúcio maia, esses são alguns dos nomes que pode trabalhar junto em shows, compondo canções, enfim, mostrando seu trabalho. No meiado da década de oitenta, voltou a morar em natal e recomeçou aqui seu trabalho. Hoje, com mais de 120 músicas gravadas por vários artistas, prossegue sua caminhada. Em 1996, lançou o cd "algumas pra dançar, outras pra se ouvir", que teve a participação especial de geraldo azevedo e cláudio nucci, está terminando a gravação do seu segundo cd "escritos" que tem a particpação de zé ramalho e renato braz.

O seu trabalho não fica apenas na música popular, produz jingles comerciais e políticos, direção de cd, produção de cd, e a vida continua... Discografia: Alicerce da terra - banda flor de cactus 1982 Algumas pra dançar, outras pra se ouvir - babal1996 Escritos - babal 2001 ( a ser lançado ) Parceiros e artistas que gravaram suas canções: Geraldo azevedo, chico césar, leno, joanna, zé ramalho, simonny, cláudio nucci, bimba, pedro mendes, sueldo, valéria oliveira, marina elali, fernando luna, rubinho do vale, cida lobo, galvão filho, tarcísio flor, capilé, banda encontro magnético, lane cardoso, etc...

FONTE: http://poeiraecantos.blogspot.com/search/label/Babal%2FRN


ALICERCE DA TERRA
(Babal/Bráulio Tavares)

1997 - Algumas pra dançar, outras pra se ouvir

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2001 - Escritos

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http://www.mediafire.com/?7as3luzua8jcpnl

domingo, 27 de março de 2011

PEDRINHO MENDES

Pedro Mendes, nasceu em Parnamirim/RN. Cantor, compositor e instrumentista, em 1983 participou do "Janela do Projeto Pinxiguinha" e em 1984 faz o "Projeto Pixingão", no Rio de Janeiro ao lado de João do Vale. Em 1985 ganha o 1º lugar no 2º Festival de Música e Poesia da UFRN. Em 1986 volta a fazer o "Janela do Pinxiguinha". Em 1897 grava seu primeiro LP "Esquina do Continente", em 1988 estabeleceu-se no Rio de Janeiro onde fez apresentações na noite carioca. Em 1990 grava seu 2º LP, "Um Pedro a mais", com lançamento em Natal (Teatro Alberto Maranhão) e no Rio de Janeiro (Asa Branca). Em 1991 viaja à Itália e participa do Festival "Marche Canta Brasil" nas cidades de Ancona, Pesaro, Marota, San Benedetto e Porto Recanatte. No verão de 92/93, apresenta o programa Cabugi Verão, na TV Cabugi, afiliada da Rede Globo. Ainda em 93 participa do FECARPO (Festival Regional da Canção Popular), em Cascavel/PR e faz temporada de 6 meses em Santa Catarina, nas cidades de Blumenau e Camboriú. Em 1994, viaja a Itacoatiara/AM e vence o FECANI (Festival de Canção de Itacoatiara) e participa do "Canta Nordeste", festival promovido pela Rede Globo Nordeste. Em 1995 abre o Projeto 6 e Meia, promovido pela Fundação José Augusto no Teatro Alberto Maranhão, ao lado de Nico Resende. Em 1996 encerra o Projeto 6 e Meia com Alceu Valença e puxa o bloco alternativo do Carnatal "Burro Elétrico". Em 1997, volta a Cascavel/PR e participa do FECANI e mais uma vez, encerra o projeto Seis e Meia, no Teatro Alberto Maranhão, ao lado de Chico César. Pedro Mendes participou da gravação do programa "Palco" da MTV, em março de 1998. Pedro Mendes tem várias composições gravadas por outros artistas como: Valéria Oliveira, Cida Lobo, Banda Buscapé, Banda Feras, Alê Muniz, entre outros.

FONTE: http://estand-arte.blogspot.com/2008/08/pedrinho-mendes.html

1987 - Esquina do continente

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1990 - Um Pedro a mais

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FLOR DE CACTUS

Quem vivenciou o cenário da música brasileira nos anos 80 deve se lembrar do Grupo Flor de Cactus. Com a maioria (ou todos ?) dos integrantes potiguares, o grupo fez bastante sucesso no Rio de Janeiro, com algumas músicas sendo executadas nas rádios da época. Três LPs foram lançados nos anos de 1980, 81 e 82 respectivamente. A formação do grupo mudou um pouco a cada disco, mas alguns músicos permaneceram em todos os trabalhos: Chico Guedes (baixo), Mingo Araújo (percussão) e Clauton(Neguinho) (bateria).

Um dos grandes momentos do Flor de Cactus foi sua apresentação junto com Zé Ramalho no Projeto Seis e Meia do Teatro João Caetano (RJ) em 1981 quando se apresentou para um público recorde.

Quem produziu todos os discos do grupo foi o também potiguar Leno, da dupla Leno e Lílian da época da Jovem Guarda.

A partir do segundo disco quem passou a integrar o grupo foi o compositor Babal que mais tarde seguiria em carreira solo. Com o fim do Flor de Cactus, Chico Guedes foi para o grupo que acompanha Zé Ramalho e até hoje ele trabalha com o cantor/compositor paraibano. Já Mingo Araújo fez parte, até pouco tempo, da banda que acompanhava Raimundo Fagner.

FONTE: http://falasmusicais.blogspot.com/2011/01/flor-de-cactus-rn.html

1980 - Flor de Cactus

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1981 - Pepitas de Fogo

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1982 - Alicerce da terra

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KHRYSTAL

Melodias Khrystalinas

A cantora Khystal tem uma relação muito estreita com o Beco da Lama. Foi no Bar de Pedrinho Abech que ela começou a cantar profissionalmente para os freqüentadores do lugar. Com sua musicalidade acentuada, Khrystal lançou um disco "demo" chamado "Meia dúzia ou seis", com seis canções, distribuindo com profissionais de rádio, jornalistas, amigos e produtores musicais.

A promoção de sua música cativou a crítica especializada e o público. Pouco tempo depois, Khystal lançou o CD "Coisa de Preto", que, segundo Khrystal, são coisas que remetem a maneira doce, descontraída e cheia de swing para encarar a vida. A música que dá nome ao disco é um samba-funk, escrita em parceria com Tertuliano Aires, "uma pessoa que amo de paixão e um grande poeta", frisou.

Conforme Khrystal, o disco traz novas leituras do coco cantado no Rio Grande do Norte. Ela confessa que não é cantora de coco, mas decidiu homenagear o ritmo porque é pouco conhecido numa terra onde tem os cocos de Ganzá e de Zambê. No disco "Coisa de Preto", Krystal interpreta Jacinto Silva, Elino Julião, Galvão Filho, Babal, Aldir Blanc, Lenine Pinto, Kátia de França, entre outros.

Apesar da musicalidade de Elino Julião ser reconhecida como forró, Khrystal afirmou que fez outra roupagem na música "Forró da Coréia", um som mais pesado, em ritmo de rock. "Fizemos uma coisa arrepiante, que não deixa de ser coco, que não deixa de ser rock e não deixa de ser forró. É música", completou.

A música potiguar vive uma ebulição qualitativa, tendo a cantora Khrystal como uma autêntica representante dessa geração. Lançados em 2006, o show e o disco "Coisa de Preto" continua sendo uma grande referência da musicalidade potiguar. "A temática do show é mostrar, através da música, um Brasil que o próprio povo brasileiro não conhece", completa.

FONTE: http://grandeponto.blogspot.com/2008_12_01_archive.html

- O coco do Brasil ao vivo

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2005 - Meia dúzia ou seis

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2007 - Coisa de preto

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sábado, 26 de março de 2011

VALÉRIA OLIVEIRA

A cantora Valéria Oliveira prova em seu sétimo álbum, no ar, que, além de criar canções, é também capaz de brincar com as palavras e expressões.

Seu talento e sua desenvoltura no palco podem ser conferidos em única apresentação no dia 26 de maio, no Tom Jazz (SP).

O show faz parte do lançamento do disco da artista, que antecipou a volta do LP ao Brasil, antes mesmo da abertura da Polysom.

No repertório, músicas autorais como Romance à francesa (Valéria Oliveira/Luiz Gadelha), Escuro (Valéria Oliveira/Khrystal) e Sofrer faz parte do meu vocabulário (Valéria Oliveira/Romildo Soares), além de conhecidas canções da MPB, a exemplo de Quando (Roberto Carlos), A tua presença morena (Caetano Veloso) e Dê um rolê (Galvão/Morais Moreira).Banda- Jublileu Filho: guitarra, violão de aço, trompete e vocais- Paulo de Oliveira: baixo e violão- Rogério Pitomba: bateriaDireção artística: Cláudio Olivotto

FONTE: http://wwwgeraldaefigenia.blogspot.com/2010/05/valeria-oliveira-maravilhosa-cantora.html

1997 - Impressões

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2001 - Lanterna do futuro

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2004 - Imbalança

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2008 - Leve só as pedras

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2009 - No ar

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sábado, 19 de março de 2011

ROBERTA SÁ

Roberta Sá nasceu em Natal, a capital do Rio Grande do Norte. Na infância seus pais lhe apresentavam rock (Beatles e Jovem Guarda), MPB e músicas regionais. Aos 9 anos mudou-se para o Rio de Janeiro em virtude do segundo casamento de sua mãe. Com 18 anos fez intercâmbio em Missouri nos Estados Unidos onde estudou canto num coral durante um ano.

De volta ao Rio fazia aulas de canto, enquanto cursava jornalismo e trabalhava como balconista. Em 2001 fez show de abertura para apresentação das bandas Liquidificalouca e Paula Leal e Os Infiéis, no Planetário da Gávea.

Em 2002 durante as férias da universidade sua professora de canto Vera de Canto e Melo lhe recomendou que fizesse testes musicais, e Roberta acabou entrando no programa de televisão Fama. O programa, que se pretendia uma academia de artistas, tradicionalmente moldava seus cantores num estilo americanizado, o que não agradava a jovem que foi eliminada na quarta semana. O grande legado do programa segundo a própria cantora foi a oportunidade dela conhecer Felipe Abreu (irmão da cantora Fernanda Abreu) que se tornou seu preparador vocal e lhe incentivou preparar um show, que foi realizado no Mistura Fina alguns meses depois, e logo após lhe recomendou a gravar uma demo.

Roberta gravou uma demo (contendo cinco canções), que chegou às mãos do autor de novelas Gilberto Braga em 2003, que gostou da voz da cantora e pediu que ela gravasse “A Vizinha do Lado” de Dorival Caymmi para a trilha da novela Celebridade, que escrevia no momento.

Roberta conheceu Rodrigo Campello, que se torna seu produtor. Eles gravam sob encomenda de uma empresa um álbum promocional intitulado "Sambas e Bossas". Entre as gravações alguns clássicos como "A Flor e o Espinho", "Essa Moça tá Diferente" e "Chega de Saudade".

Braseiro

Em 2005 Roberta Varela Sá lança seu primeiro álbum, chamado "Braseiro". O álbum incluiu três músicas da demo e foi produzido por Paulo Malagutti e Rodrigo Campello.

No álbum há canções de compositores consagrados como Janet de Almeida (Sambo Mesmo), Chico Buarque (Pelas Tabelas) e Paulinho da Viola (Valsa da Solidão), e de novos talentos como Marcelo Camelo (Casa Pré-Fabricada), Teresa Cristina (Lavoura), Lula Queiroga (Ah! Se Eu Vou), Rodrigo Maranhão (Olho de Boi) e Pedro Luís (Braseiro).

O trabalho conta ainda com a participações de Ney Matogrosso (Lavoura) e MPB-4 (Cicatrizes).

Que Belo Estranho Dia Para se Ter Alegria

Em agosto de 2007 foi lançado seu segundo álbum, intitulado "Que Belo Estranho Dia Para se Ter Alegria". No mesmo ano, ganhou dois prêmio da APCA (Associação Paulista de Críticos de Arte): melhor cantora e melhor álbum. Com ele, Roberta conquistou o disco de ouro pelas mais de 50.000 cópias vendidas.

Em dezembro de 2007 Roberta participou do evento "Natal em Natal" na capital potiguar. O show foi realizado no estádio João Machado, o Machadão, e reuniu um público estimado em mais de 10 mil pessoas.

Em 2008, a música "Mais Alguém" entrou na trilha sonora de Negócio da China. Mais tarde, em 2009, a mesma canção também entrou na trilha sonora da novela Viver a Vida. Por sua vez, em 2010, a canção "Fogo e Gasolina" entrou na trilha sonora da telenovela Passione.

DISCOGRAFIA

Álbuns de estúdio

2004: Sambas e Bossas

2005: Braseiro

2007: Que Belo Estranho Dia Para se Ter Alegria (Disco de Ouro)

2009: Pra se Ter Alegria

2010: Quando o Canto é Reza

DVD

2009: Pra se Ter Alegria (DVD De Ouro mais de 25 Mil cópias vendidas )

2004 - Sambas e bossas

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2005 - Braseiro

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2007 - Que belo estranho dia pra se ter alegria

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2009 - Pra se ter alegria

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2010 - Quando o canto é reza

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quarta-feira, 16 de março de 2011

TEREZINHA DE JESUS

Em 1970, já residindo em Natal, participou do espetáculo “Explo70”, realizado no Sesc da Cidade Alta, passando a realizar apresentações regulares na cidade. Participou de festivais de música popular nordestina, em Natal, Recife e Salvador, com destaque para o primeiro lugar obtido com a interpretação de “Quero talvez uma nega” (Ivanildo Cortez e Napoleão Veras).

Ainda no Rio Grande do Norte, integrou, juntamente com Mirabô, Márcio Tarcino e Expedito, entre outros artistas, o Grupo Opção, com o qual apresentou-se pelo Nordeste e seguiu para o Rio de Janeiro. Nesta cidade, abandonou, por sugestão do compositor Abel Silva, o nome artístico com o qual atuava até então: Tiazinha. Ingressou no cenário carioca como vocalista em shows e gravações de vários artistas, como Tim Maia, Trio Esperança, Golden Boys e Quarteto em Cy.

Em 1978, recebeu destaque como voz feminina, ao lado de Amelinha, na “Revista de Música”. Nesse mesmo ano, lançou seu primeiro disco, um compacto lançado pela Funarte, dentro do “Projeto Vitrine”, registrando as canções “Vento Nordeste” (Sueli Costa e Abel Silva), “Cigano” (Raimundo Fagner), “Não posso crer” (Mirabô e Capinam) e “Fulo da Fuloresta” (João Silva e Geraldo Nunes).

No ano seguinte, lançou o LP “Vento Nordeste”, contendo “Maresia” e a canção-título, ambas de Sueli Costa e Abel Silva, “Cigano (Raimundo Fagner), “Curare” (Bororó), “Aves daninhas” (Lupicínio Rodrigues), “Fogo fátuo” (Moraes Moreira e Chacal), “Foi-se o tempo” (Petrúcio Maia e Fausto Nilo), “Coração imprudente” (Paulinho da Viola), “Não posso crer (Mentira)” (Mirabô e Capinam), “Na direção do dia” (Juka Filho, José Renato e Claudio Nucci), “Fulô da Maravilha” (Luis bandeira) e “Fulô da Fuloresta” (João Silva e Geraldo Nunes). O disco contou com a participação de Dominguinhos (nas faixas “Fulô da Maravilha” e “Aves daninhas”), Paulinho da Viola (em “Coração imprudente”) e o grupo Cantares (na faixa “Na direção do dia”), além de textos de contra-capa assinados por Carlos Capinam e Abel Silva. Também em 1979, participou do “Projeto Pixinguinha”, dividindo o palco com Moraes Moreira e Djavan, em espetáculos realizados em algumas capitais do Sudeste e do Nordeste do país.

Em 1980, gravou o LP “Caso de amor”, mais uma vez sob a direção de produção de Ivair Vila Real. No repertório, as canções “Tua sedução” (Moraes Moreira e Fausto Nilo), “Qui nem jiló” (Luiz Gonzaga e Humberto Teixeira), “Acalanto” (Mirabô e Capinam), “Cidade submersa” (Paulinho da Viola), “Agradecido” (Manduka), “Alegria e a dor (Tesouro da Juventude)” (Sueli Costa e Abel Silva), “Pra ficar me esperando” (Beto Fae e Paulo Roberto Barros), “Retrato da vida” (Elton Medeiros), “Vida, vida” (Anísio Silva), “Dança” ( Renato Alt e Luis Sérgio dos Santos), “Asas” (Fagner e Abel Silva) e a faixa-título (Wilson Cachaça e Ronaldo Santos).

No ano seguinte, lançou o LP “Pra incendiar seu coração”, contendo as canções “Amizade” (Beto Marques), “Quando chega o verão” (Dominguinhos e Abel Silva), “Flor do xaxado” (Mirabô e Capinam), “Amar quem eu já amei” (João do Vale e Libório), “Prece ao vento” (Gilvan Chaves, Alcyr Pires Vermelho e Fernando Luiz), que contou com a participação de sua irmã Odaíres, “Coração cigano” (José Renato e Juka Filho), “Por esse amor” (Ronald Pinheiro e Robertinho de Recife), “Couraça” (Adler São Luiz), “Eu vi o mar virar sertão” (Sivuca e Cacaso), “Xote menina” (Robertinho de Recife e Fausto Nilo) e “Rio coração” (Luis Sérgio), além da faixa-título (Moraes Moreira e Patinhas), que viria a ser considerada seu maior sucesso. O disco foi produzido por Sivuca, que dividiu os vocais com a cantora em “Eu vi o mar virar sertão”. Também em 1981, apresentou-se com Biafra, no Rio de Janeiro, e Elza Maria, em Recife, pelo “Projeto Seis e Meia. Ainda em 1881, participou de mais uma edição do “Projeto Pixinguinha”, dessa vez ao lado de Carlos José e do grupo Viva Voz, apresentando-se em cidades da região Sul do Brasil. O show foi escrito e dirigido por Ricardo Cravo Albin.

Em 1982, gravou o LP “Sotaque”, registrando “Dom divino” (Jurandy da Feira), “Mares potiguares” ( Mirabô e Capinam), “Atrás do Circo Voador” (Aroldo, Levi e Abel Silva), “Fervendo de amor” (Ronald Pinheiro e Papa Kid), “Nova ilusão” (Pedro Caetano e Claudionor Cruz), “Cidade de conde” (Afonso Gadelha e Glorinha Gadelha), “Éramos dois” (Dominguinhos e Mariah Costa Penna), “Papo de anjo, baba de Moça” (Mú e Guilherme Arantes). “Deslumbrante moço” (Theresa Tinoco). “Homenagem a São João (Pout-Pourri): ‘São João na roça’ (Luiz Gonzaga e Zé Dantas), ‘Brincadeira na fogueira’ (Antônio Barros) e ‘Olha pr’o céu’ (Luiz Gonzaga e José Fernandes)”, “Evocação nº 1 (Nelson Ferreira) e a canção-título (Sivuca e Ana Terra). O disco, também produzido por Sivuca, contou com a participação especial do tecladista Mu, então integrante do grupo A Cor do Som, na faixa “Papo de anjo, baba de moça”). Também aqui, Sivuca foi responsável pela produção. Ainda nesse ano, gravou no disco “Notícias do Brasil”, do Quinteto Violado, interpretando com o grupo a faixa ““Canto livre” (Fernando Filizola). Nesse mesmo ano, voltou a participar do “Projeto Pixinguinha”, ao lado de Rosinha de Valença, e apresentou-se na sala Sidney Miller da Funarte (RJ), com Thereza Tinoco.

Lançou, em 1983, o LP “Frágil força”, produzido por Luiz Carlos Maluly. No repertório, as canções “Odalisca em flor” (Moraes Moreira e Waly Salomão), “Hora adora” (Beti Niemeyer), “De mansinho” (Enoch Domingos e Jotagê Campanholi), “Baú de brinquedos” (Abel Silva e Nonato Luiz), “Vento Leste” (Paulo Debétio e Waldir Luz), “A paixão” (Mirabô e Capinam), “Bumerangue” (Moraes Moreira e Abel Silva), “Beijo na bochecha” (Moacir Albuquerque e Tavinho Paes), “Linda flor (Yayá)” (Henrique Vogeler, Marques Porto e Luiz Peixoto) e a faixa-título (Luiz Melodia e Ricardo Augusto), além de “Mar azul”, parceria da cantora com Chico Guedes e Babal. Também nesse ano, dividiu o palco do Teatro João Caetano (RJ) com compositor João do Vale.

Não tendo renovado seu contrato com a CBS após o lançamento do LP “Frágil força”, a cantora ficou durante longo período afastada dos estúdios.

Em 1988, apresentou-se com Marinês e Severo no Rio de Janeiro.

No ano de 1994, a cantora voltou a residir em Natal, onde, por duas vezes, apresentou-se no Teatro Alberto Maranhão, dentro da programação do “Projeto Seis e Meia”: com Belchior, em 1996, e com Dominguinhos, no ano seguinte.

Ainda em 1997, teve algumas faixas de seus discos compiladas e lançadas, pela gravadora Sony, no CD coletânea “20 Super Sucessos – Terezinha de Jesus”.

Em 2003, apresentou, para o público de Natal, os cantores e compositores Tunai e Dalto, também dentro da programação do “Projeto Seis e Meia”. Nesse mesmo ano, foi contemplada com o Prêmio Hangar, pelo conjunto de sua obra.

FONTE: http://www.dicionariompb.com.br/terezinha-de-jesus/dados-artisticos

1979 - Vento Nordeste

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1980 - Caso de amor

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1981 - Pra incendiar seu coração

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1982 - Sotaque

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1983 - Frágil força

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1997 - 20 super sucessos

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